domingo, 16 de agosto de 2020

AS VIRTUDES SEGUNDO O ESPIRITISMO


Programa Valores e Virtudes 

Primeiro vamos definir o que é virtude!

Sendo assim, pergunto, O que é Virtude?

Qualidade do que se conforma com o considerado correto e desejável. (Por exemplo, do ponto de vista da moral, da religião, do comportamento social etc.).

Conformidade com o Bem, com a excelência moral ou de conduta etc.; dignidade.

No livro dos Espíritos Codificado por Allan Kardec, na questão 893  KARDEC ele indaga aos espíritos superiores

Qual a mais meritória de todas as virtudes?

Resposta: Todas as virtudes têm seu mérito, porque todas são sinais de progresso no caminho do bem. Há virtude sempre que há resistência voluntária ao arrastamento dos maus pendores. Mas a sublimidade da virtude consiste no sacrifício do interesse pessoal, pelo bem do próximo, sem segundas intenções. A mais meritória é a que se baseia na mais desinteressada caridade.

No mesmo livro, na questão de número  886 Kardec indaga:

Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, tal como Jesus a entendia?

Resposta: “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas”.

No dicionário temos definição para Benevolência, indulgência e perdão.

Benevolência: Bondade de ânimo para com algo ou alguém. Generosidade , Complacência, Transigência.

Indulgência: Disposição para perdoar culpas ou erros; clemência, misericórdia.

Absolvição de pena, ofensa ou dívida; desculpa, perdão.

Perdão: Remissão de pena ou de ofensa ou de dívida; desculpa, indulto.

Ato pelo qual uma pessoa é desobrigada de cumprir o que era de seu dever ou obrigação por quem competia exigi-lo.

No livro do Novo Testamento, 1 Pedro, 2:9 “Mas vós sois uma raça eleita, um sacerdócio real, uma nação santa, o povo de sua particular propriedade, a fim de que proclameis as excelências daquele que vos chamou das trevas para sua luz maravilhosa.”

Nada mais é do que termos a Fé inabalável na bondade e misericórdia de Deus que devemos vivenciar e ter a certeza que as dificuldades atuais são temporárias e que fazem parte da Lei Divina do progresso que iremos chegar a um mundo de paz e felicidade.

Para tanto, devemos criar um programa de desenvolvimento de virtudes; é um propósito básico para o combate ao egoísmo.

O egoísmo, esta chaga da Humanidade, tem de desaparecer da Terra, porque impede seu progresso moral. [...] O egoísmo é, pois, o alvo para o qual todos os verdadeiros crentes devem apontar suas armas, sua força, sua coragem. Digo: coragem, porque é preciso mais coragem para vencer a si mesmo, do que para vencer os outros. Que cada um, portanto, empregue todos os esforços a combatê-lo em si, certo de que este monstro devorador de todas as inteligências, esse filho do orgulho é a fonte de todas as misérias terrenas. É a negação da caridade e, por conseguinte, o maior obstáculo à felicidade dos homens. [...]. KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Cap.11, item 11.

Devemos entender que os obstáculos que dificultam o  desenvolvimento de virtudes esta descrito na questão de número 895 do Livro dos Espíritos.

Pergunta:  Postos de lado os defeitos e os vícios acerca dos quais ninguém se pode equivocar, qual o sinal mais característico da imperfeição?

Resposta: Muitas vezes as qualidades morais se assemelham, como num objeto de cobre, à douração que não resiste à pedra de toque.

Um homem pode possuir qualidades reais que levem o mundo a considerá-lo homem de bem. Mas, essas qualidades, embora assinalem um progresso, nem sempre suportam certas provas, bastando algumas vezes que se fira a corda do interesse pessoal para que o fundo fique a descoberto. O verdadeiro desinteresse é coisa tão rara na Terra que é admirado como fenômeno quando se manifesta. [...]. Nas coisas de apego materiais [...] O apego às coisas materiais constitui sinal notório de inferioridade, porque, quanto mais o homem se prende aos bens deste mundo, tanto menos compreende o seu destino.

Pelo desinteresse, ao contrário, ele prova que vê o futuro de um ponto de vista mais elevado.

Dentro do contexto da Doutrina Espírita, podemos definir [...] A virtude assume as modalidades necessárias para se opor a todos os males, sem prejuízo de sua integridade. Há um matiz para resolver cada caso, para se opor a cada vício, para vencer cada paixão, para enfrentar cada incidente; mas sempre, no fundo, é a mesma virtude. Ela é como a luz que iluminando, resolve de vez todos os obstáculos e tropeços, franqueando-nos o caminho. O hábito da virtude é fruto de uma porfiada conquista. Possuí-la é suave e doce. Praticá-la é fonte perene de infindos prazeres. A dificuldade não está no exercício da virtude, mas na oposição que lhe faz o vício, que com ela contrasta. [...]

[...] O vício não cede o lugar sem luta. A virtude nos diz: eis-me aqui, recebei-me, dai-me guarida em vosso coração; mas lembrai-vos de que, entre o mim e o vício, existe absoluta incompatibilidade. Não podeis servir a dois senhores. A verdadeira religião é a virtude. Fora da virtude não há salvação. [...] É pela virtude que as almas se irmanam entretecendo entre si liames indissolúveis. Os homens de virtude entendem-se num momento; ao passo que os séculos não são suficientes para firmar acordo entre aqueles que vivem divorciados. [...] VINÍCIUS. Nas pegadas do mestre. Cap. A virtude.

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Correio Fraterno. Lição nº 56. Página 129. Temos:

Que a Virtude, quanto acontece à pedra preciosa lapidada, não surgirá no mostruário de nossas realizações sem burilamento e sem sacrifício.
Se desejamos construí-la, em nossos corações, é imprescindível não nos acovardemos diante das oportunidades que o mundo nos oferece. 

Sem resistência deliberada ao desespero, não entesouraremos a paciência.

Sem controle do temperamento impulsivo, não alcançaremos a serenidade.

Sem vitória sobre os reptis da dúvida ou da suspeita, em nosso campo íntimo, não edificaremos a fé.

Sem renúncia não experimentaremos o amor puro.

Sem gentileza não asilaremos a bondade.

Sem o silêncio bem vivido, não atingiremos a harmonia mental.

Sem espírito de serviço, em favor dos semelhantes, não criaremos os valores da simpatia.

Sem firmeza em nossas atitudes, não chegaremos ao conhecimento da verdade.

Sem atenção para com a nossa própria consciência, não acenderemos a luz do respeito em torno de nós.

Sem tolerância à frente da calúnia, não alcançaremos a fortaleza.
Sem boa vontade, inutilmente apelaremos para o entendimento e para a união.

Recordemos que o Trabalho e a Luta são os escultores de Deus, criando em nós as obras primas da vida.

Quem pretende, porém, a fuga e o repouso indébitos, certamente desistirá, por tempo indefinido, do esforço de aprimoramento, transformando-se em sombra entre as sombras da estagnação e da morte.


Todos os direitos reservados ao autor Luiz Felipe Nicolato ®

domingo, 26 de maio de 2019

Necessário e Supérfluo



Considerações sobre o necessário e o supérfluo, comentário sobre a reunião da Mocidade da Casa Espírita Verdade e Luz  no dia 16 de janeiro de 2018.
Podemos observar que tudo o que é necessário ou supérfluo, certamente gera sobras. Segundo o dicionário Aurélio, “Sobras”, é tudo aquilo que temos em demasia, em excesso, é tudo aquilo que nos é supérfluo.
Em questionamento íntimo sobre nossas sobras, em um primeiro momento responderemos que nada nos sobra, pelo contrário, sempre nos falta alguma coisa. Quanto mais refletirmos, perceberemos que pequenas coisas que estão à nossa volta é que, realmente não nos farão falta.
O que nos importa como cristãos espíritas é notar o que está sobrando em algum lugar, estará faltando em outro. Deus em sua sabedoria e em seu amor por nós, jamais permitiria criação de algo que não tivesse utilidade. A nós, cabe gerirmos aquilo que temos de forma a não irmos na contramão   às leis de Deus. 
Considerando-se que a gestão daquilo que possuímos se faz necessário para evitar o desperdício, ficamos a nos perguntar o que realmente nos é necessário. Se permitimos que a dualidade entre o Ser e o Ter não esteja em equilíbrio, não saberemos pelo nosso bem-estar pessoal nem o da nossa casa.
Deus proveu a Natureza de todos os recursos para garantir a sobrevivência dos seres vivos no Planeta. Não fora possível que Deus criasse para o homem a necessidade de viver, sem lhe dar os meios de consegui-lo. Essa a razão por que faz que a Terra produza de modo a proporcionar o necessário aos que a habitam, visto que só o necessário é útil. O supérfluo nunca o é.  Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 704
A Terra produzirá o suficiente para alimentar a todos os seus habitantes, quando os homens souberem administrar, segundo as leis de justiça, de caridade e de amor ao próximo, os bens que ela dá. Allan Kardec: O evangelho segundo o espiritismo. Cap. 25, item 8.
Não vos preocupeis com a vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem com o vosso corpo quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que a roupa? [...] Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça e todas essas coisas vos serão acrescentadas.  Mateus, 6:25-26 e 33.
Olhamos para o passado da humanidade e percebemos que os Homens viviam com muito menos do que temos hoje, no extremo, o homem das cavernas praticamente nada possuía, era um nômade, um andarilho e só possuía aquilo que podia carregar. Desta observação vem um impulso imediato de acharmos que tudo o que possuímos é supérfluo. Mas não podemos esquecer que Deus é soberanamente justo e bom, não nos daria a possibilidade de adquirirmos tantas coisas se não tivesse um objetivo. Durante toda a caminhada como espíritos imortais somos levadas a buscar o conforto, movimento que prolonga nossas vidas e desperta potências adormecidas. Desta forma, tudo aquilo de que hoje prescindimos é necessário para o nosso movimento evolutivo. A primeira conclusão extremamente importante então é que o conceito de necessário é relativo ao momento evolutivo em que a humanidade se encontra.
Tudo o que o homem necessita para manutenção da vida encontra-se na Terra. É admirável a previdência e a sabedoria divina, manifestada na Natureza, para o atendimento de todas as necessidades do homem, primitivo ou civilizado, em qualquer época. De um lado, todos os recursos naturais, ao alcance da criatura, na atmosfera, no solo, nas águas e nas entranhas da Terra; de outro, a necessidade do esforço, do trabalho, da aplicação da inteligência, da luta contra os elementos, para fruição dos meios de manutenção. SOUZA, Juvanir Borges de. Tempo de transição. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2002. Cap. 5 (Necessário e supérfluo), p. 50-51.
Quando buscamos então o conceito de necessário relativo ao momento em que vivemos, somos impactados por grandes diferenças, percebemos que existem pessoas que vivem muito bem com muito pouco e outras que não conseguem viver apaziguadas. O mesmo cenário é encontrado entre os ricos. Percebemos então que não existe uma relação direta entre o conceito de necessário e a classe social onde se encontra o indivíduo. Quando começamos a observar nossa sociedade percebemos que as pessoas possuem conceitos diferenciados sobre o que lhes é necessário, já que somos criaturas únicas, atingimos desta forma um ponto crítico, não é possível estabelecer um conceito geral sobre o que é necessário e o que é supérfluo. Cada indivíduo deve considerar o seu próprio momento evolutivo para definir o que lhe é necessário e deixar para que os outros se preocupem com o que lhes é supérfluo.
Ainda dentro desse contexto do que é supérfluo e do que é necessário à nossa existência, fazem-nos eco as seguintes ponderações de um Espírito Protetor, o qual, em mensagem ditada no ano de 1861, já dizia: Quando considero a brevidade da vida, dolorosamente me impressiona a incessante preocupação de que é para vós objeto o bem-estar material, ao passo que tão pouca importância dais ao vosso aperfeiçoamento moral, a que pouco ou nenhum tempo consagrais e que, no entanto, é o que importa para a eternidade. Dir-se-ia, diante da atividade que desenvolveis, tratar-se de uma questão do mais alto interesse para a Humanidade, quando não se trata, na maioria dos casos, senão de vos pordes em condições de satisfazer a necessidades exageradas, à vaidade, ou de vos entregardes a excessos. Que de penas, de amofinações, de tormentos cada um se impõe; que de noites de  insônia,  para aumentar haveres muitas vezes mais que suficientes! Por cúmulo de cegueira, frequentemente se encontram pessoas, escravizadas a penosos trabalhos pelo amor imoderado da riqueza e dos gozos que ela proporciona, a se vangloriarem de viver uma existência dita de sacrifício e de mérito – como se trabalhassem para os outros e não para si mesmas! Insensatos! Credes, então, realmente, que vos serão levados em conta os cuidados e os esforços que despendeis movidos pelo egoísmo, pela cupidez ou pelo orgulho, enquanto negligenciais do vosso futuro, bem como dos deveres que a solidariedade fraterna impõe a todos os que gozam das vantagens da vida social? Unicamente no vosso corpo haveis pensado; seu bem-estar, seus prazeres foram o objeto exclusivo da vossa solicitude egoística. Por ele, que morre, desprezastes o vosso Espírito, que viverá sempre. Por isso mesmo, esse senhor tão amimado e acariciado  se  tornou  o vosso tirano; ele manda sobre o vosso Espírito, que se lhe constituiu escravo. Seria essa a finalidade da existência que Deus vos outorgou?
KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Cap. 16, item 12,
        Apresentamos, a seguir, algumas medidas que nos são sugeridas pelo Espírito André Luiz. São medidas que podem nos servir de roteiro para auxiliar a educação da nossa  ânsia de consumo e de acúmulo de bens, de forma a investir com mais segurança no nosso crescimento espiritual:
        Não converta o próprio lar em museu. Utensílio inútil em casa será utilidade na casa alheia. O desapego começa das pequeninas coisas, e o objeto conservado, sem aplicação no recesso da moradia, explora os sentimentos  do morador. A verdadeira morte começa na estagnação. Quem faz circular os empréstimos de Deus, renova o próprio caminho. Transfigure os apetrechos, que lhe sejam inúteis, em forças vivas do bem. Retire da despensa os gêneros alimentícios, que descansam esquecidos, para a distribuição fraterna aos companheiros de estômago atormentado. Reviste o guarda-roupa, libertando os cabides das vestes que você não usa, conduzindo-as aos viajores desnudos da estrada. Estenda os pares de sapatos, que lhe sobram, aos pés descalços que transitam em derredor. Elimine do mobiliário as peças excedentes, aumentando a alegria das habitações menos felizes. Revolva os guardados em gavetas ou porões, dando aplicação aos objetos parados de seu uso pessoal. Transforme em patrimônio alheio os livros empoeirados que você não consulta, endereçando-os ao leitor sem recursos. Examine a bolsa, dando um pouco mais      que  os  simples  compromissos  da  fraternidade,  mostrando gratidão pelos acréscimos da Divina Misericórdia [...]. Previna-se hoje contra o remorso amanhã. O excesso de nossa vida cria a necessidade do semelhante. XAVIER, Francisco Cândido & VIEIRA, Waldo. O Espírito da Verdade. Cap. 2 (Excesso e você – mensagem do Espírito André Luiz), p. 17-18. Por diversos Espíritos. 14. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003.
Assim, podemos concluir que:
O homem é quase sempre o obreiro de sua própria infelicidade. Praticando a Lei de Deus, a muitos males se forrará e proporcionará a si mesmo felicidade tão grande quanto o comporte a sua existência grosseira.
            Já nesta vida somos punidos pelas infrações que cometemos, das leis que regem a existência corpórea, sofrendo os males consequentes dessas mesmas infrações e dos nossos próprios excessos. Se, gradativamente, remontarmos à origem do que chamamos as nossas desgraças terrenas, veremos que, na maioria dos casos, elas são a consequência de um primeiro afastamento nosso do caminho reto. Desviando-nos deste, enveredamos por outro, mau, e, de consequência em consequência, caímos na desgraça. Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 921.
Para finalizarmos, uma reflexão:
        [...] Em todas as épocas, a sociedade humana é o filtro gigantesco do espírito, em que as almas, nos fios da experiência, na abastança ou na miséria, na direção ou na subalternidade, colhem os frutos da plantação que lhes é própria, retardando o passo na planície vulgar ou acelerando-o para o cismo da vida, em obediência aos ditames da evolução.

XAVIER, Francisco Cândido. Pensamento e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. Item 19.

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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Caridade e amor do próximo



CARIDADE  nos dicionários é definido como: Boa disposição do ânimo para com todas as criaturas”.  Quem é o nosso próximo?  Esperas ansiosamente encontrar o Senhor e um dia chegarás à Divina Presença; entretanto, antes de tudo, a vida te encaminha à presença do próximo, porque o próximo é sempre o degrau da bendita aproximação”.
Mas quem é o meu próximo? - perguntará decerto, qual ocorreu ao Doutor da Lei nas luzes da parábola o bom Samaritano.
Todavia, convém saber que, além do próximo mais próximo a quem nomeamos como sendo o coração materno, o pai querido, o filho de nossa bênção, o irmão estimável e o amigo íntimo, no clima doméstico, o próximo é igualmente o homem que nunca vista, tanto aquele que te fixa indiferente em qualquer canto da rua. É a criança que passa, o chefe que te exige trabalho, o subordinado que te obedece, o sócio de ideal, o mendigo que te fala a distância... É a pessoa que te impõe um problema, verificando-te a capacidade de auxílio; é quem te calunia, medindo-te a tolerância; quem te oferece alegria, anotando-te o equilíbrio; é a criatura que te induz à tentação, testando-te a resistência... É o companheiro que te solicita concurso fraterno, tanto quanto o inimigo que se sente incapaz de pedir-te o mais ligeiro favor.
Às vezes tem um nome familiar que te soa docemente aos ouvidos; de outras, é categorizado por ti à conta de adversário, que não te aprova o modo de ser. Em suma, o próximo é sempre o inspetor da vida que nos examina a posição da alma nos assuntos da Vida Eterna. Entre ele e nós se destacam sempre a necessidade e a oportunidade a que se referia Jesus na parábola inesquecível.
Isto porque o Bom Samaritano foi efetivamente o socorro para o irmão caído na estrada de Jerusalém para Jericó, mas o irmão tombado no caminho de Jerusalém para Jericó foi para o Bom Samaritano, o ponto de apoio para mais um degrau de avanço, no caminho para o encontro com DEUS.”
 No L.E. na questão de nº 886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus? “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.”
Parafraseando São Vicente de Paulo “Tanto o amor como a caridade torna-se complemento da Lei de justiça, já que amar o próximo e fazer ao próximo o que desejamos que nos sejam feitos”.
Na questão de nº  887.do L.E. “ Jesus também disse: Amai mesmo os vossos inimigos. Ora, o amor aos inimigos não será contrário às nossas tendências naturais e a inimizade não provirá de uma falta de simpatia entre os Espíritos?
“Certo ninguém pode votar aos seus inimigos um amor terno e apaixonado. Não foi isso o que Jesus entendeu de dizer. Amar os inimigos é perdoar-lhes e lhes retribuir o mal com o bem. O que assim procede se torna superior aos seus inimigos, ao passo que abaixo deles se coloca , se procura tomar vingança.”
Entretanto na questão 888 e 888-a do L.E. 888. Que se deve pensar da esmola?
“Condenando-se a pedir esmola, o homem se degrada física e moralmente: embrutece-se. Uma sociedade que se baseia na lei de Deus e na justiça deve prover à vida do fraco, sem que haja para ele humilhação. Deve assegurar a existência dos que não podem trabalhar, sem lhes deixar a vida à mercê do acaso e da boa-vontade de alguns.”

a) - Dar-se-á reproveis a esmola?
“Não; o que merece reprovação não é a esmola, mas a maneira por que habitualmente é dada. O homem de bem, que compreende a caridade de acordo com Jesus, vai ao encontro do desgraçado, sem esperar que este lhe estenda a mão”.
“A verdadeira caridade é sempre bondosa e benévola; está tanto no ato, como na maneira por que é praticado. Duplo valor tem um serviço prestado com delicadeza. Se o for com altivez, pode ser que a necessidade obrigue quem o recebe a aceitá-lo, mas o seu coração pouco se comoverá.”
“Lembrai-vos também de que, aos olhos de Deus, a ostentação tira o mérito ao benefício. Disse Jesus: “Ignore a vossa mão esquerda o que a direita der.” Por essa forma, ele vos ensinou a não tisnardes a caridade com o orgulho”.
“Deve-se distinguir a esmola, propriamente dita, da beneficência. Nem sempre o mais necessitado é o que pede. O temor de uma humilhação detém o verdadeiro pobre, que muita vez sofre sem se queixar. A esse é que o homem verdadeiramente humano sabe ir procurar, sem ostentação”.
“Amai-vos uns aos outros, eis toda a lei, lei divina, mediante a qual governa Deus os
mundos. O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. A atração é a lei de
amor para a matéria inorgânica”.
“Não esqueçais nunca que o Espírito, qualquer que seja o grau de seu adiantamento,
sua situação como encarnado, ou na erraticidade, está sempre colocado entre um superior, que o guia e aperfeiçoa, e um inferior, para com o qual tem que cumprir esses mesmos deveres. Sede, pois, caridosos, praticando, não só a caridade que vos faz dar friamente o óbolo que tirais do bolso ao que vo-lo ousa pedir, mas a que vos leve ao encontro das misérias ocultas. Sede indulgente com os defeitos dos vossos semelhantes. Em vez de votardes desprezo à ignorância e ao vício, instruí os ignorantes e moralizai os viciados.
Sede brandos e benevolentes para com tudo o que vos seja inferior. Sede-o para com os seres mais ínfimos da criação e tereis obedecido à lei de Deus.”
SÃO VICENTE DE PAULO
No livro o Consolador, na questão de nº 255 Devemos nós, os espiritistas, praticar somente a caridade espiritual, ou também a material?
-A divisa fundamental da codificação kardequiana, formulada no “fora da caridade não há salvação”, é bastante expressiva para que nos percamos em minuciosas considerações.
Todo serviço da caridade desinteressada é um reforço divino na obra da fraternidade humana e da redenção universal.

O Evangelho de Jesus está repleto de ensinamentos sobre a caridade. Aos poucos vamos percebendo a necessidade da conquista desta virtude. Por outro lado, como seguidores dos ensinamentos de Jesus, o seu MAIOR exemplo,  aliado ao exemplo aqueles que admiramos na prática desta sublime virtude.
A máxima da Doutrina Espírita: "Fora da Caridade não há salvação", nos leva a pensar que somos criados para sermos felizes, queremos ser felizes e temos necessidade de sermos felizes, é preciso que entendamos e começemos a pratica da Caridade.
De que forma poderemos por em prática a caridade ? No dia a dia a vida nos apresenta grandes oportunidades de praticarmos a caridade moral. Buscando compreender cada companheiro na familia, no trabalho na sociedade de uma forma geral. Da mesma forma, a vida oferecenos oportunidade da pratica da carida material, que é “dar agua a quem tem sede”, “alimentar a quem tem fome”.
No Livro O Evangelho Segundo o Espiritismo Capítulo XIII, item 9 encontramos uma mensagem de Rosália: "A caridade moral consiste em se suportarem umas às outras as criaturas e é o que menos fazeis nesse mundo inferior, onde vos achais, por agora, encarnados. Grande mérito há, crede-me, em um homem saber calar-se, deixando fale outro mais tolo do que ele. É um gênero de caridade isso. Saber ser surdo quando uma palavra zombeteira se escapa de uma boca habituada a escarnecer; não ver o sorriso de desdém com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se supõem acima de vós, quando na vida espírita, a única real, estão, não raro, muito abaixo, constitui merecimento, não do ponto de vista da humildade, mas do da caridade, porquanto não dar atenção ao mau proceder de outrem é caridade moral."

Seja  assim: O homem verdadeiramente bom procura elevar aos seus próprios olhos aquele que lhe é inferior, diminuindo a distância que os separa.

Desta forma, lembremos-nos das palavras de Jesus “Amemo-nos uns aos outros e façamos aos outros o que quereríamos que nos fosse feito”.
Simples, porém não é fácil, para praticar a Caridade Moral, precisaremos antes avaliar o que somos em um processo de reforma constante.
Somente quando nosso íntimo estiver em comum acordo com nossas atitudes e que seremos merecedores do reconhecimento da caridade moral.

Para muitos, uma utopia, uma palavra de efeito.
Para você quem é o próximo?


Para quem aceita os Ensinamentos do Mestre Jesus, como o único caminho para a felicidade e a paz dos homens, amar ao próximo é um ideal a ser conquistado.

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quinta-feira, 11 de maio de 2017

As virtudes do Sermão da Montanha




Iremos dar uma pincelada quando Jesus esteve entre nós e falou-nos e que ficou conhecido como o sermão da montanha ou sermão do monte.
O sermão da montanha vai além do que as bem aventuranças, todavia, hoje iremos apenas comentar sobre as virtudes das bem aventuranças.
O sermão do monte é a síntese do evangelho de Jesus.
Certa vez  Mahatma Gandhi um não cristão disse "se toda a literatura ocidental se perdesse e restasse apenas o sermão da montanha, nada se teria perdido.
No Gênese bíblico em Gn 22:2 Então disse Deus: "Tome seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto num dos montes que lhe indicarei".
Em Ex 19 : 3  Então subiu Moisés a Deus, e do monte o Senhor o chamou, dizendo: Assim falarás à casa de Jacó, e anunciarás aos filhos de Israel:
Jesus também subiu a um monte em Cafarnaum para apresentar a interpretação destes mandamentos... O TORÁ
Se prestarmos atenção, notaremos que desde a primeira até a última bem aventurança existe um sentido evolutivo.
Sem dúvida alguma, o monte escolhido é uma demonstração de que nossa evolução é uma escalada em nosso interior.
Convidamos agora a todos à escalada de nossa montanha interior e vamos inundar nossas corações com as virtudes que desvendaremos.
Em Mateus 5:3  temos Bem-aventurados os pobres em  espírito, porque deles é o reino dos céus;
Qual é a virtude em os pobres de espíritos ou do pobre de espíritos.
HUMILDADE

Jesus refere-se aos humildes... Tanto na época de Jesus quanto na nossa época, a sociedade valorizava muitos as pessoas poderosas, famosas, prestígios, fama... e Jesus não vem confirmar esta visão...
 A palavra “humildade” tem sua origem no grego antigo, e sua fonte foge um pouco do conceito que temos do termo. A palavra que originou “humildade” foi a grega HUMUS, que significa “terra”. Chacra da raiz, que nos liga a terra...
Somente evolui uma pessoa que se propõe a ser humilde... Um orgulhoso não se propõe a nada novo...
Jesus cristo nunca se cansou de combater o orgulho e de enaltecer a humildade, virtude da qual ele, o mestre, deu vários exemplos, consoante nos evangelhos. 
O sentimento exagerado de alguns chega ao absurdo de pensar que DEUS discrimina os de classes sociais privilegiadas para com os menos favorecidos, bem como as raças, religiões.
Para o nosso pai eterno, somos todos iguais: não há diferença entre o sangue que corre nas veias de uma rainha e o que corre nas veias de uma criatura; o organismo físico que se sentem poderosos  não difere do organismo de ninguém!
Também podemos incluir como contrastes da verdadeira humildade outros exemplos. Refiro-me a pobres ou miseráveis que mendigam pelas ruas e a alguns ignorantes do saber, mas que são orgulhosos.
Todavia, há homens de grandes posses e pessoas que ocupam cargos importantes, alguns dos quais sábios mesmos; a modéstia e o altruísmo que lhes caracterizam envergonhariam a ignorância assoberbada em andrajos ou em vestes limpas, requintadas, se esta os enxergasse pelo altruísmo que praticam sem vanglória, pela simplicidade. 
A humildade, um dos valores essenciais da alma, estimula-nos a examinar as fraquezas enquanto o orgulho, ou sentimento de amor-próprio exagerado, o grande estorvo da elevação espiritual do homem e a razão de suas desventuras, evita observá-las. “pobreza de espírito”, ou “humildade de espírito”, ou “humildade de coração”, quer dizer: modéstia, simplicidade, pureza, daí, Jesus ter priorizado esse dispositivo.
Portanto, humildade, força moral por excelência, nivela todos os homens como irmãos e os estimula à prática mútua do bem; orgulho, ao contrário, uma fraqueza: dispersa, odeia, revida e faz o homem sucumbir ante a menor das contrariedades, sentindo-se permanentemente infeliz. Ser humilde é ser corajoso durante os reveses da vida, é perseverar no combate às próprias más tendências, é, portanto, vencer os obstáculos naturais, mas sem revolta, sem violência, perdoando a quem nos ofenda, trabalhando, servindo abnegada e incessantemente — isso é ser humilde conforme Jesus. 


2. Mt 5:4  BEM-AVENTURADOS OS QUE CHORAM, PORQUE ELES SERÃO CONSOLADOS.

RESIGNAÇÃO
O sofrimento em si não é uma virtude, a dor em si não proporciona evolução por si mesma...  As pessoas que sofrem não necessariamente estão mais evoluídas  das que não sofrem .
O que nos faz crescer não é a dor ou o sofrimento o que nos faz crescer é como reagirmos a esta dor e a este sofrimento.
A dor em si é um instrumento para desenvolvermos uma virtude..
A resignação
Diante dos sofrimentos e aflições...
Os que reclamam da vida, mas não fazem nada;
Os que buscam emprego, mas, não são capazes de sair e entregar um curriculum.
Passam por dificuldades e planejam vinganças
Sempre buscam um responsável
Quando resignamos nós estamos diante de uma nova postura... De suportamos este acontecimentos 
E ele diz assim... serão consolados...
Cristo não diz que devemos ser felizes enquanto sofremos...
Não e possível sentir-se feliz enquanto sofremos
Enquanto sofre só e possível resignar
Possamos construir algo em nos
O crescimento apenas se da quando temos tristezas..
As tristezas criam mais estruturas do que alegrias
As alegrias nos deixam distraídos...
Quando passamos por dificuldades no momento em que a vivemos não gostamos, porem um tempo depois pensamos que após as dificuldades nos tornamos criaturas melhores...
A doutrina espirita nos alivia as dores...
E Jesus disse: se me amais guardai os meus mandamentos, e pedirei ao Pai que enviará outro consolador ...
Serão consolados pelo esforço interno de crescimento e também pelo esclarecimento de que poderemos ter a cerca das dificuldades que experimentamos...
Assim, subimos o monte, em uma escalada...



3 . Mt 5:5 BEM-AVENTURADOS OS MANSOS, PORQUE ELES HERDARÃO A TERRA.
MANSUETUDE
Como é difícil nos acalmarmos... Jesus sabia disto
Ele sabia que o mundo era dominado e ainda o é não pelos mansos mas pelos agitados, pelos astutos, pelos agressivos, pelos violentos...
Os mansos Possuirão a terra.
Possuir a terra significa possuir a nos mesmos...
Conheça a ti mesmo, conforme a questão 919 do LE...
Só possuímos a nos mesmos quando ficamos tranquilos...
Quando estamos revoltados ou irritados ou agitados... Não possuímos a nos mesmos.. Somos possuídos pelas emoções que nos dominam
Somos possuídos pelas emoções que nos dominam...
Quando estamos com raiva, somos possuídos pela raiva;
Quanto estamos tristes somos possuídos pela tristeza
Mas quando estamos tranquilos, possuímos a nossa terra interior
Apropriamos de nossa emoções.
Entramos em sintonia com os planos superiores...
E muito difícil nos dias de hoje tranquilizarmos...
Existe um afastamento das pessoas... muita agitação
Muita dificuldade de interação afetiva
Muita ansiosa...
Uma pessoa ansiosa não possui a si mesma
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.
O mundo é possuído pelos indivíduos agressivos... mas como os mansos irão possuir a terra..
Jesus já anunciava um processo transição.
Aqui e já avisava que a terra seria dos mansos...
Vivemos em ciclos... e estamos próximos a um novo ciclo...
Mas como os mansos irão possuir a terra?
Os dinossauros...
O mundo em que vivemos nos traz ansiedade... as facilidades das coisas materiais nos geram ansiedade e transtornos emocionais..
Chega em um momento que precisamos algo que vai além de nós...






4. Mt 5:6 Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.

Chacra gástrico...
Nossa ligação... sede e fomes espirituais..
Capacidade de entrarmos em contato com Deus...
Uma alimentação  .. do pão da vida...
Quando passamos necessidades, precisamos da fé...
Antes... precisamos de 3 virtudes humanas...
Humildade, resignação e mansuetude... é nos conosco mesmo

No Antigo testamento a fé é citada apenas duas vezes, porem no Novo testamento é citado 240 vezes já trazendo uma nova visão de Fé.
A Fé da ação... Já que a fé sem obra é morta...
Fé é algo natural é a centelha divina que trazemos no coração...
É algo além de nós...
Emmanuel nos diz no livro o Consolador  que ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus... Esta certeza ultrapassa o âmbito da crença religiosa... Fazendo o coração repousar em uma energia constante realização divina da personalidade...
Conseguir a fé é alcançar a possibilidade de não mais dizer eu creio, mas afirmar eu sei.
 “Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em  todas  as  épocas da Humanidade.” Kardec
Ninguém conquista nada por milagre, é no esforço que consegue realizar as mudanças necessárias.
A verdadeira fé transforma os nossos sentidos... Vai desvendando nossas imperfeições morais é que neste conhecer é que iremos desvendar uma série de virtudes onde poderemos trabalhar nesta obra divina onde fomos convidados pelo Pai 
5. Mt 5:7 Bem-aventurados aqueles que são misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.

PERDÃO

Misericordiosos... chacra cardíaco...
Miséria e cardio..
Capacidade em ter compaixão da miséria do outro
O perdão incondicional no mundo atual é muito raro...
Além de não perdoarmos com facilidade as ofensas de parentes e amigos encontramos impedimentos enormes na sua pratica no quesito ao que se refere aos inimigos...
Perdoar não é esquecer... Mesmo porque se esquecermos poderão fazer novamente...

Imagine que alguém venha dar-lhe um presente... e você não aceita o presente... A quem ira pertencer este presente?
Ao que esta oferecendo...
A mesma coisa acontece com as ofensas, as injurias e tudo de maledicente que possam nos oferecer...
Perdoar é superar o ressentimento.. e conseguir ultrapassar a magoa lembrando... Lembramo-nos do fato, sabemos o que realmente aconteceu e não sente magoa.. Conseguimos olhar ao outro com um olhar de plenitude...

Quando Jesus nos disse para oferecer a outra face, é justamente em oferecer amor aos que nos agridem...
Aquele que estiver sem pecado, que atire a primeira pedra...
Precisamos de coragem e misericórdia em perdoar, em perdoar a nos mesmo e a continuar...
Esta virtude é o que nos da um crescimento maior... Mantem uma relação com o próximo.. Amar o próximo como a si mesmo.. Fazer ao próximo o que gostaríamos que viessem  fazer a nos mesmos..


Perdoar 70 vezes sete
So perdoa que tem algo para doar...
Quem não tem nada para doar não consegue perdoar
Perdoar é uma virtude que mostra grandeza...

6. Mt 5:8 Bem-aventurados aqueles que têm puro o coração, porque verão a Deus.

Chacra laríngeo... expressão no mundo, capacidade de comunicação com o mundo...
ESPONTANEIADE
Nada mais espontâneo do que uma criança...
Uma criança não mede o ambiente, ela chega e se apresenta...
Nós perdemos esta capacidade... Com o tempo adquirimos mascaras, barreiras... Por desconfiar.. Por não confiar...
Um chamamento à confiança...
Uma espontânea verdade em relação a nós e aos outros...
Na medida em que nos tornamos mais simples, espontâneos, limpamos o coração...
Quando limpamos, arrumamos espaços...
A limpeza é uma higienização e abrir espaços para coisas novas...

7. Mt 5:9  Bem aventurados os Pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus.
Pacificar é o que gera paz...
ALTRUISMO
O altruísta é o que promove o ambiente de pacificação...
Pensamentos
Não tem como pacificar sendo um guerreiro...
Controlar nossos pensamentos...
Em nossos pensamentos é que nasce toda nossa sintonia que nos levam a ter nossas encrencas...
Emmanuel diz que somos o que pensamos no sentido do que realizamos...
Somos um oceano de vibração.
Toda mensagem de Jesus e no sentido de sairmos de nós o em direção ao outro...
Mas ainda falta uma virtude...
Tudo isto não seria suficiente para atingirmos o nível da escalada moral...
A mais importante de todas as virtudes...
Sintetiza todas as outras virtudes...

8. Mt 5:10 Bem-aventurados os que padecem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos céus!

Só é perseguido os que fazem alguma coisa... pelos outros...

CARIDADE
Chacra coronário... nos liga as forças superiores...
Sairmos de nós.. é ser maior do que nós mesmos...
O que á caridade?
Seria darmos esmolas, levarmos comidas aos necessitados, comprarmos uma rifa beneficente... pagar uma passagem de ônibus ao próximo?
Fazendo isto, nos daria a consciência tranquila do dever cumprido como cristãos?
Quando fazemos isto, estamos praticando a solidariedade.. a caridade material...
No entanto, a proposta espirita vai além...
Todos os deveres do homem esta na máxima, fora da caridade não há salvação.
O sentimento da caridade é este sentimento que desdobra dos mais notáveis gestos de amor ao próximo da entrega e abnegação..
Em sermos educados, falo da educação moral...
Reconhece-se o verdadeiro espirita pela sua transformação moral e pelos esforços que faz para domar suas más inclinações.
É a única virtudes capaz de nos ligar a Jesus...



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